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Consumo de energia elétrica do Brasil aumentou no primeiro trimestre de 2022, aponta CCEE

O Brasil registrou o consumo de 68.095 megawatts médios de energia elétrica no primeiro trimestre de 2022, um avanço de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O mês de março foi o que mais puxou o aumento no período, resultado da maior movimentação da economia interna do país, com a retirada das restrições para combate à pandemia de COVID-19, e de um cenário internacional favorável para exportações de setores como o petroquímico e de madeira, papel e celulose.

Segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, o maior crescimento se deu no Ambiente de Contratação Livre – ACL, o chamado mercado livre, que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo. Esse segmento utilizou 23.298 MW médios da eletricidade gerada no Sistema Interligado Nacional – SIN, 5,5% a mais do que no primeiro trimestre do ano passado.

Por sua vez, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), ou mercado regulado, que atende pequenas e médias empresas, o comércio e as residências, consumiu 44.796 MW médios, recuo de 1,4% em relação aos três primeiros meses de 2021. 

A Câmara de Comercialização lembra, porém, que a própria migração de consumidores entre esses dois ambientes tem efeitos importantes sobre os dados. Eliminando do resultado as cargas que se movimentaram nos últimos 12 meses, o avanço do mercado livre seria menor, de 1,8%, enquanto o regulado teria uma alta de 0,4%.

Um outro impacto que precisa ser considerado é o da geração distribuída no ACR. São painéis solares instalados em residências e empresas, reduzindo a demanda do SIN. Se desconsiderássemos o uso da tecnologia, haveria um crescimento de 0,2% no ambiente de contratação regulada.

Consumo por ramos de atividade econômica

A CCEE monitora 15 áreas da economia que compram energia no mercado livre. Em relação ao mesmo período do ano passado e desconsiderando a migração de cargas, as maiores altas do primeiro trimestre foram registradas nos setores de serviços (15%), madeira, papel e celulose (13%) e químicos (7%). Entre os que mais reduziram a demanda, estão a indústria têxtil (-7%), manufaturados diversos (-3%) e extração de minerais metálicos (-2%).

No caso do ramo de serviços, a Câmara de Comercialização avalia que a alta se deu por conta da redução das restrições para movimentação em restaurantes, hotéis, shoppings e outros estabelecimentos, após o avanço da vacinação contra a COVID-19. Já entre os segmentos industriais, cresceram aqueles que se favorecem de um cenário externo de alta de preços, como é o caso da celulose e dos petroquímicos.

Consumo regional

Na avaliação regional, o Mato Grosso registrou o maior avanço no consumo de energia elétrica, de 9% no comparativo anual, seguido por Rondônia (8%) e Paraná (7%). Os maiores recuos foram no Piauí (-5%), Rio Grande do Norte e Paraíba, ambos com demanda 3% menor. Os fatores climáticos foram os que mais motivaram as variações nos estados, destacando aqueles que registraram maiores temperaturas e menores volumes de chuva do que no ano passado.

Fonte: ccee.org.br

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